quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Eis a Nova Ordem Mundial!

OS FRAUDAS NOVA ORDEM MUNDIAL?
Estamos perante uma sociedade em que muitos dos pais demitiram-se de toda a autoridade perante os filhos. Em muitos casos passou-se da família matriarcal ou da família patriarcal, a uma família filiarcal, onde todos tem de ceder perante as birras dos bébes, por vezes, já com duas ou três dezenas de anos de vida.
Alguém há dias dizia que “somos a geração dos últimos filhos que obedeceram e a primeira geração de pais que obedecem aos filhos”, com todas as consequências que daí nos advém. “Filiarcalismo é fazer dos filhos pequenos deuses”, como nos diz Orlando Brandes (site offial da CNBB- 2514). “Eles não ajudam em nada nos trabalhos de casa, deixam as roupas sujas em cada canto, só comem o que querem, dominam os pais que se tornam seus escravos e reféns. Pais permissivos são mais prejudiciais que os autoritários”
Conhecemos casos em que os filhos é que ditam quando, como e onde é que os pais têm de passar férias, ou não. Normalmente a mãe torna-se na criada de quarto ou de serviço à cozinha. Felizmente há famílias onde as tarefas são distribuidas equilibradamente por todos os membros da família.
Mas desses tais habituados a servirem-lhes o pequeno almoço às quatro da tarde, serão muito provavelmente os mesmos que daqui a uns anos deixam “os velhos pais” à porta de um qualquer hospício, ou numa sala de hospital, sem referência de morada. Pior é quando nos deixarmos governar por filiarcas de fralda, sempre prontos a birras, por tudo e por nada.
Acordemos enquanto é tempo, colocando no devido lugar as prioridades familiares, onde cada qual se sinta amado, e não como estranhos, que por acaso habitam debaixo do mesmo tecto, mas sem o diálogo e a partilha de afectos, tão necessários ao desenvolvimento humano de quem deve aprender a crescer em família e em sociedade.


As ditaduras da modernidade
4. A ditadura filiarcal. O centro da família moderna hoje são os filhos. Crescem endeusados, sem limites e com poucos valores. Tornam-se onipotentes e depois delinqüentes. Os pais passam a ser reféns de suas crianças egocêntricas. Elas determinam o que comer, o que vestir, onde passear, o que comprar. São duplamente vitimas, do consumismo e filiarcalismo. O centro da família é o casal, não as crianças. Elas precisam do referencial paterno e materno. Criança folgada, crescerá descentrada, e dificilmente aceitará a disciplina, os limites e os valores objetivos.

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